Atendimentos

 

  
O primeiro atendimento


Nesse momento são explicados os motivos que o (a) levam a buscar terapia, assim como são levantadas outras informações relevantes sobre você e é explicada a forma de trabalho.

A duração dos atendimentos é de 50 minutos e a frequência geralmente é semanal, com possibilidade de alteração conforme a necessidade de cada pessoa.


O atendimento a crianças


O acesso à subjetividade da criança exige do terapeuta um leque mais ampliado de recursos. Em primeiro lugar, se faz necessário observar a faixa etária da criança e o momento de seu desenvolvimento, pois cada nova etapa traz aquisições, capacidades e diferentes formas de expressão. É importante frisar que a criança não utiliza a linguagem da mesma maneira que o adulto, assim, é necessário utilizar outras técnicas e materiais para realizar o trabalho terapêutico, como desenhos, jogos e brinquedos.

Antes de iniciar o atendimento com a criança os responsáveis são chamados para a primeira ou duas primeiras entrevistas, em que se abordam os motivos pela procura da terapia e é levantado o histórico de saúde geral, histórico familiar, questões sobre o desenvolvimento, entre outras informações pertinentes. A partir da(s) entrevista(s) serão realizados os atendimentos com a criança e após o atendimento individual, os responsáveis são chamados periodicamente, para acompanhamento e devolutivas. A parceria com a escola também é importante, pois dessa maneira é possível abordar diferentes aspectos da criança em seus espaços de convivência.


O atendimento a adolescentes


Antes de iniciar o atendimento com adolescentes, os responsáveis também são chamados para a entrevista inicial (que pode durar um ou dois atendimentos, dependendo da necessidade) para levantamento de informações importantes sobre o adolescente: seu momento atual, sua infância, histórico de saúde geral e familiar, entre outras informações importantes.


O adolescente geralmente apresenta maior desenvolvimento para verbalizar suas questões em comparação com o que conseguia em sua infância, também tem interesse e se beneficia de atividades que explorem sua expressão não verbal, como expressões gráficas (escrita, desenhos), histórias, montagens, entre outras. Atividades que promovam a elaboração de suas questões e que passem pela expressão de si por meios tanto verbais como não verbais.Os responsáveis são periodicamente chamados, para acompanhamento e devolutiva dos atendimentos, com o objetivo de aproximá-los do adolescente, no sentido de incentivar maior diálogo e parceria entre si. Uma questão muito delicada para trabalhar com esse grupo é o sigilo, pois geralmente há grande preocupação por parte dos adolescentes de que o conteúdo dos atendimentos não seja compartilhado com os responsáveis. Desde o primeiro atendimento é explicado o significado do sigilo profissional para todas as partes envolvidas, o que significa que exceto em casos em que alguma situação ou comportamento podem colocar em risco sua integridade ou a de terceiros, o conteúdo é absolutamente sigiloso e só é compartilhado com responsáveis após conversa e permissão do adolescente. Aliás, o assunto do sigilo é bastante complexo, caso você queira pesquisar mais a respeito, os conselhos de psicologia fornecem orientações (os sites dos conselhos estão na página: Sites interessantes).


O atendimento a adultos


No caso dos adultos, geralmente o recurso da linguagem falada é mais utilizado, em comparação com outros recursos (gráficos, por exemplo). O espaço terapêutico, assim como para crianças e adolescentes, se configura como espaço para elaboração de conteúdos e ampliação da percepção de si e do ambiente. Os atendimentos são sigilosos e tem-se o cuidado de se criar um espaço reflexivo a respeito de preconceitos e julgamentos para a pessoa que se apresenta, para que seus conteúdos possam ser trazidos e trabalhados de forma respeitosa e acolhedora.